quinta-feira, junho 29, 2006

Londres e Bristol III

A viagem para Bristol foi feita de comboio.
Estes não são muito modernos, mas andam sempre a horas e a uma velocidade de cerca de 170Km/h o que já é razoável.
A paisagem que se vai abrindo diante dos nossos olhos é que é deslumbrante. Tudo muito verde, cheio de flores de todas as cores (estávamos na Primavera). Passámos por inúmeros rios. É interessante verificar, que nas margens destes se encontram ancorados inúmeros barcos de recreio.
A passagem por “Bath” é magnífica, devido à sua vegetação e paisagens. Assemelha-se um pouco a Sintra.
O hotel em Bristol foi marcado por uma simpática secretária da empresa britânica que visitei. Tratava-se de um hotel centenário que à pouco tempo tinha sido objecto de uma profunda restauração (cerca de 2 milhões de contos!!!!). Nunca na minha vida me lembro de ter estado num hotel tão sumptuoso. Os quartos são enormes e cada um decorado de forma diferente.
Só o acto de espreitar a sala de jantar dá a sensação que ficámos com os cartões de crédito a 0. Verdadeiramente espectacular!
Durante a reunião de trabalho a secretária do responsável, perguntou-me se estávamos bem instalados. Bem instalados???? Perguntei-lhe se alguma vez tinha visitado o hotel. Ela disse-me que não, pois era recente. Então, convidei-a logo que tivesse oportunidade a fazê-lo, pois era digno de ser visto.
Relativamente à empresa, nunca tinha visto nenhuma tão grande, com carreiras internas de autocarros com horários, como se de uma cidade se tratasse. Fiquei boquiaberto.
Aliás, durante a viagem de comboio, é que nos apercebemos da capacidade industrial deste país, motor da 2ª revolução industrial. As instalações fabris populam por todo o lado.
Um dia gostava de voltar à Grã-Bretanha, mas com mais calma. Bristol mal a vi, devido aos afazeres profissionais. Quem se deleitou foi a minha esposa. Ela quando criança passeou pela Escócia, que diz ser muito bonita. Tenho que pensar no assunto.

Londres e Bristol II

O museu de cera da Madame Tusseau, também me surpreendeu pela positiva. É espectacular a semelhança das figuras expostas com a realidade.
A certa altura, sentei-me num banco ao lado de um indivíduo que se encontrava a dormitar. Estranhei ver uma pessoa num museu a dormir. Só depois de olhar com atenção é que verifiquei ser um boneco. Fui enganado. Espantoso! Espectacular!
Como não podia deixar de ser, existe uma sala com toda a família real britânica (nobless oblige!). Noutras salas poder-se-ão ver destacadas figuras da política, desporto, cultura... Um museu a não perder. Existe um parecido (muito mais pequeno) na Grécia em Ioannina, mas sem o esplendor e qualidade deste. Penso que abriu agora um também em Lisboa, mas que ainda não tive a oportunidade de o visitar.

Como estavam uns dias excepcionais, Hyde Park encontrava-se repleto de gente, muita dela sentada em cadeirinhas com os homens em tronco nu, aproveitando o sol. Era interessante observar, que os muçulmanos se dividiam em 2 grupos (homens e mulheres). Nunca se misturam e sempre vestidos. Culturas.....
A relva apresenta uma limpeza exemplar. Não há resíduos mal-cheirosos de canídeos, como aqui em Portugal. Os donos são obrigados a apanhá-los e pô-los no lixo. Tive o prazer de observar vários casos.
Por todo o lado se vêm simpáticos esquilos, que vêm ter connosco pedindo comida.

A “Tower Bridge” que parece nos postais uma ponte taciturna e antiga, é na verdade com os seus arcos metálicos pintados em côr azul clara e quando banhada pelo sol, uma estrutura leve e esteticamente muito bonita. O mesmo se passa com a maioria dos monumentos por que passámos.

No regresso de Bristol encontrámos Londres debaixo de chuva. De facto a diferença é da noite para o dia. Parece mais fechada, mais claustrofóbica, triste se assim se pode dizer; mas com sol aberto, é linda.

Não se pode é comer de faca e garfo. Para além de se verem poucos restaurantes, estes são absurdamente caros. Temos que nos ficar pelas sandes e “fast food”, que também alimentam e muito mais de acordo com a nossa carteira.

Seja como for: uma cidade a não perder.

quarta-feira, junho 28, 2006

Londres e Bristol I

A propósito de Oxford Street, há algum tempo atrás tive que me deslocar a Bristol para uma reunião de trabalho.
Como era mais barata a viagem, caso esta apanhasse um fim de semana, fomos acho que numa 6ª feira ou Sábado para Londres e depois 2ª ou 3ª feira, apanhámos o comboio para Bristol. Digo apanhámos, porque aproveitei e levei a minha esposa comigo.
Durante os 2 ou 3 dias que estivémos em Londres, apanhámos um tempo excepcional, sempre com sol aberto, o que é raro por aquelas bandas.
Londres com sol é uma cidade linda. Ficámos num hotel nas imediações de Oxford Street, bem no coração da baixa londrina.
Demos um passeio de autocarro de 2 andares pela cidade e fomos conhecer lugares típicos como sejam o museu de cera da Madame Tusseau e Hyde Park.
Como já referi, passear em Oxford Street é o máximo. Dezenas de milhares de pessoas, caminhando nos largos passeios que ladeiam a estrada, de todas as etnias, raças, indumentárias, cor dos cabelos (alguns azuis, vermelhos,....). É algo de verdadeiramente indescritível. Nunca tinha visto uma cidade tão cosmopolita como aquela.

domingo, junho 25, 2006

Comportamentos tipicamente portugueses III

Ontem após mais uma jornada de trabalho, dirigi-me a casa.
Ía pela rua fora, quando de frente, vêm 2 exemplares do sexo feminino, ambas conversando empunhando sacos nas duas mãos.
Como o passeio não é muito largo, ocupavam-no na totalidade.
Com prédios de um lado e carros estacionados do outro, para passar por elas ou voava, ou eclipsava-me.
Obviamente que o choque era inevitável, apesar de me ter tentado encostar aos carros parados. Após o encontrão diz uma assim: “o homem parece que é parvo!”
Claro que este tipo de comportamento não tem resposta. Se se tratassem de Senhoras, 1º alguma delas tinha abrandado o passo para que quem vem de frente pudesse passar, visto que do meu lado nada havia a fazer.
Este tipo de comportamento também é característico dos rapazes e raparigas das escolas secundárias. Mesmo que os passeios sejam largos fazem um muro com 6, 7,... pessoas, que varrem literalmente as ruas. Quem quiser passar, que desapareça.
É interessante fazer uma comparação, com por exemplo Oxford Street em Londres. Aqui passeiam-se diariamente dezenas de milhar de pessoas de todas as partes do Mundo e sempre que alguém roça em alguém, ouve-se a palavra “Sorry!”. Claro que aqui mais uma vez, estamos a falar de outros mundos.
Este problema por aborrecido que seja, ainda se suporta. O problema é que estes agora transeuntes, são os mesmos que amanhã pegam num automóvel, dão à chave e comportam-se da mesma maneira. Os americanos, normalmente comparam o acelerador de um carro ao gatilho de uma pistola, e o resultado é bem visível nas estatísticas.
No meu tempo de escola, havia uma disciplina que se chamava Moral e Religião. Não sei se ainda hoje existe, mas deveria haver uma disciplina comportamental ao longo de todo o ciclo instrutivo, que falasse de assuntos como: educação cívica, código da estrada, sexualidade, drogas, etiqueta,...., como forma de melhor integrar as pessoas no convívio da sociedade.
Muitas vezes no elevador do meu prédio, as pessoas entram e seam e não cumprimentam, não dizem nada, limitando-se a baixar a cabeça. Penso que tirando algumas má criações, existem pessoas, que desconhecem o que dizer nessas alturas.
O acto por exemplo, de cuspir para o chão tão cultural encarado como de “muito macho-men” entre nós não existe na maioria dos países europeus, sendo mesmo repudiado em muitos deles.
Também nesta área, há toda uma revolução que é da maior importância fazer, para bem de todos e do País.

quarta-feira, junho 21, 2006

Reformas

Se pensarmos um pouco, verificamos que nos últimos tempos de fizeram reformas Fiscais, reformas Monetárias, reformas na Justiça, mas não se fizeram reformas na Educação e Saúde, por exemplo.
Porquê? Porque não foram impostas pela União Europeia. Cabe a cada país definir os rumos a tomar.
Será que só somos capazes de reformar matérias quando obrigados? Seremos de tal forma indulgentes, que se não formos obrigados a pensar e trabalhar, não o faremos?
Por princípio não gostaria de pensar assim, mas os factos.....
A reforma do sistema educativo, como ferramenta de médio e longo prazo, é determinante.
Como diz o nosso Presidente da República, Prof. Cavaco Silva, a venda de mão-de-obra barata tem os dias contados: 1º porque já não é tão barata quanto isso, e por outro, porque somos um país periférico, que compete por exemplo, com países como a Polónia e a República Checa, que geograficamente se encontram no “Coração da Europa”. Isto para não falar de países emergentes como a China e a Índia.
Mas, para inovar é preciso ter conhecimentos e estes só podem advir de um processo educativo capaz. Para colher é preciso semear e a semente é a educação.
Agora, para se saber que educação (instrução) implementar é preciso primeiro definir, em que palcos mundiais o país quer estar (ou pode estar) representado a médio e longo prazo. Só a partir daí se pode definir que instrução implementar. Por exemplo, não vale a pena plantar bananeiras em Portugal Continental; não é economicamente viável.
Por isso, tem que haver um uma convergência de opiniões e esforços dos partidos mais representados na Assembleia da República.
Martin Luther King teve aquela célebre frase: “I have a dream!”
É este tipo de visão que temos todos que interiorizar como absolutamente necessária para alavancar o País.

Governantes portugueses

“ORDINARIAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?”
(Eça de Queiroz, 1867 in “O distrito de Évora”)

Este artigo tem quase 140 anos e está mais actual do que nunca.
Na realidade, o importante não é tanto o que o governo de Portugal pode fazer por nós, mas bem mais, o que cada um de nós pode fazer por Portugal.
Apesar disso, é sempre importante que do topo da hierarquia venha o exemplo a seguir, bem como políticas concertadas com a oposição, que possam ser postas em prática a médio e longo prazo. Se formos a ver, com a globalização, e as presentes orientações económicas internacionais, que diferenças podem existir de facto entre os programas de governo do PS e do PSD?
Não será mais do que altura, em nome do desígnio nacional, definir-se uma plataforma de entendido entre os partidos que representam mais de 2/3 do eleitorado?
Os países como as empresas, as pessoas, aliás tudo na vida, nascem, crescem, vivem e morrem. Multiplos países florescentes no passado, desapareceram do mapa, enquanto tais. No entanto, como português, não gostaria que tal acontecesse a Portugal.

terça-feira, junho 20, 2006

Comportamentos tipicamente portugueses II

Há algumas semanas, circulava eu de automóvel na auto-estrada entre Augsburg e Donauworth, quando constato no espelho retrovisor um motociclista montado numa grande máquina. À portuguesa pensei: “deixa passar a mota para ver que modelo é este”.
Passaram-se alguns minutos e a mota permanecia à mesma distância do meu carro. Estranhei. O que se passa? Alguns segundos depois é que me apercebi: circulava a 120 Km/hora, velocidade limite naquela via. Assim, a mota nunca me poderia ultrapassar.
Abrandei, mas infelizmente a mota abandonou a auto-estrada na 1ª saída, não me dando o previlégio de a apreciar.
Como são diferentes os comportamentos na Alemanha. Até para mim, me parecem esquisitos. Assim de facto, os indíces de sinistralidade nas estradas têm que ser manifestamente mais reduzidos.

Comportamentos tipicamente portugueses

Outro dia chegava ao aeroporto de Lisboa, quando o avião teve de se imobilizar na pista de acesso às mangas de desembarque, por falta de indicação da manga a utilizar.
O símbolo de apertar os cintos continuava ligado, mas já os portugueses estavam todos de pé a tirar freneticamente as bagagens dos compartimentos.
Uma hospedeira tentava infrutiferamente manter os passageiros sentados. Uma outra respondeu-lhe: “Deixa! São portugueses, não há nada a fazer!”
Sentado, olhava para um bando de portugas, todos apertados no corredor com as malas na mão. Passado um bocado, já fartos daqueles apertos, só olhavam para mim....ainda sentado, com alguma inveja do meu conforto.
Infelizmente este é o comportamento que hoje graça entre nós. É uma pena, mas é o que temos!

Mundial de Futebol

A empresa onde trabalho vai disponibilizar no self-service televisões, para que os funcionários possam assistir aos jogos de futebol onde participa Portugal.
Tem que se informar previamente a chefia, “picar” o cartão como se fosse uma saída e compensar o tempo inactivo, até à próxima 6ª feira.
É de louvar. Nota-se um contentamento entre os trabalhadores. Mais estranho é o facto da administração até ser brasileira.
É com actos como este, que se conquistam as pessoas, para o desafio da competitividade, que se tem que incrementar cada vez mais.
Parabéns à administração, apesar de pessoalmente não ser um fanático pelo futebol.

segunda-feira, junho 19, 2006

Velocidade de viver

Tive um Professor na disciplina de motores térmicos, que afirmava o seguinte:
“ Se queremos que um motor de explosão seja durável, este deve rodar em contínuo no segundo terço do conta-rotações”
Em termos simples, se um motor a gasolina debita a potência máxima às 6.000 rpm, este deverá trabalhar em contínuo entre as 2.000 rpm e as 4.000 rpm, se queremos que este funcione de forma duradoura.
Claro que passados quase vinte anos (até me parece impossível que já tenha terminado o curso de Engenharia à quase 20 anos), os processos de fresagem e torneamento evoluíram drasticamente, reduzindo-se as necessárias folgas entre peças móveis. As próprias ligas de materiais aplicáveis, evoluíram de uma forma impressionante, pelo que a regra empírica, hoje, parece ser um pouco conservadora, mas no entanto aplicável.
Passando esta regra geral da mecânica para a vida quotidiana, o mesmo se passa. Se queremos viver a vida desabridamente, esta tem tendência a “pregar-nos uma partida mais cedo do que esperávamos”. No entanto, viver a vida sem pimenta, é também um completo absurdo. Não temos conta-rotações no corpo, pelo que a medição do parâmetro não é fácil.
Se queremos ter uma vida que faça sentido, mas que não arrisque o futuro, convém que apliquemos a regra que o meu Professor me ensinou.

sábado, junho 03, 2006

Partidas da vida

A vida prega-nos por vezes partidas para as quais não estamos preparados. Costumo dizer que: “o que não nos mata, fortalece-nos”. Poderá ser verdade, mas algumas situações na vida são difíceis de suportar, entender, aceitar e ultrapassar.
A verdade é que o tempo é um grande mestre e tudo apaga, ou pelo menos ameniza.
Sinto-me exageradamente cansado, abatido, sem forças. A ressaca dos excessos de adrenalina é terrível.
A dificuldade em dormir só potencia o problema.
Dava tudo na vida para voltar com o relógio para trás............................................

sexta-feira, junho 02, 2006

Eficiência?

Todos os dias, a formiga chegava cedinho à oficina e desatava a trabalhar. Produzia e era feliz.

O gerente, o leão, estranhou que a formiga trabalhasse sem supervisão.

Se ela produzia tanto sem supervisão, melhor seria supervisionada...

E contratou uma barata, que tinha muita experiência como supervisora e fazia belíssimos relatórios.

A primeira preocupação da barata foi a de estabelecer um horário para entrada e saída da formiga.

De seguida, a barata precisou de uma secretária para a ajudar a preparar os relatórios e contratou uma aranha que além do mais, organizava os arquivos e controlava as ligações telefónicas.

O leão ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com índices de produção e análise de tendências, que eram mostrados em reuniões específicas para o efeito.

Foi então que a barata comprou um computador e uma impressora laser e admitiu a mosca para gerir o departamento de informática.

A formiga de produtiva e feliz, passou a lamentar-se com todo aquele universo de papéis e reuniões que lhe consumiam o tempo!

O leão concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga operária, trabalhava.

O cargo foi dado a uma cigarra, cuja primeira medida foi comprar uma carpete e uma cadeira ortopédica para o seu gabinete.

A nova gestora, a cigarra, precisou ainda de computador e de uma assistente (que trouxe do seu anterior emprego) para ajudá-la na preparação de um plano estratégico de optimização do trabalho e no controlo do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se mostrava mais enfadada.

Foi nessa altura que a cigarra, convenceu o gerente, o leão, da necessidade de fazer um estudo climático do ambiente.

Ao considerar as disponibilidades, o leão deu-se conta de que a unidade em que a formiga trabalhava já não rendia como antes; e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico e sugerisse soluções.

A coruja permaneceu três meses nos escritórios e fez um extenso relatório, em vários volumes que concluía : "há muita gente nesta empresa".

Adivinhem quem o leão começou por despedir?

A formiga, claro, porque "andava muito desmotivada e aborrecida".

Tenho certeza que está pensando comigo:

'já vi este filme algures!'

(Autor desconhecido)

quinta-feira, junho 01, 2006

Família

Estava a ver agora como ficaram as fotografias e abri umas quantas onde aparece o meu pai, minha mãe, minha esposa e minha filha. Deu-me vontade de chorar. Deu para perceber que só consigo entender a beleza que me circunda, porque tenho uma família que adoro e que me adora. Sem isso......tudo o resto não teria a mesma beleza. Eu gosto muito deles. Eles são a minha razão de existir. Aqui o vocabulário português é imperfeito, porque não é suficientemente rico para que se possa expressar o que vai na alma, o que sinto verdadeiramente por eles. Um grande beijinho para os 4. Eu vos amo muito. Se Deus quiser, amanhã estou aí, nesse mundo imperfeito, mas onde tenho guardado todos os meus tesouros. Durmam bem.