Ontem após mais uma jornada de trabalho, dirigi-me a casa.
Ía pela rua fora, quando de frente, vêm 2 exemplares do sexo feminino, ambas conversando empunhando sacos nas duas mãos.
Como o passeio não é muito largo, ocupavam-no na totalidade.
Com prédios de um lado e carros estacionados do outro, para passar por elas ou voava, ou eclipsava-me.
Obviamente que o choque era inevitável, apesar de me ter tentado encostar aos carros parados. Após o encontrão diz uma assim: “o homem parece que é parvo!”
Claro que este tipo de comportamento não tem resposta. Se se tratassem de Senhoras, 1º alguma delas tinha abrandado o passo para que quem vem de frente pudesse passar, visto que do meu lado nada havia a fazer.
Este tipo de comportamento também é característico dos rapazes e raparigas das escolas secundárias. Mesmo que os passeios sejam largos fazem um muro com 6, 7,... pessoas, que varrem literalmente as ruas. Quem quiser passar, que desapareça.
É interessante fazer uma comparação, com por exemplo Oxford Street em Londres. Aqui passeiam-se diariamente dezenas de milhar de pessoas de todas as partes do Mundo e sempre que alguém roça em alguém, ouve-se a palavra “Sorry!”. Claro que aqui mais uma vez, estamos a falar de outros mundos.
Este problema por aborrecido que seja, ainda se suporta. O problema é que estes agora transeuntes, são os mesmos que amanhã pegam num automóvel, dão à chave e comportam-se da mesma maneira. Os americanos, normalmente comparam o acelerador de um carro ao gatilho de uma pistola, e o resultado é bem visível nas estatísticas.
No meu tempo de escola, havia uma disciplina que se chamava Moral e Religião. Não sei se ainda hoje existe, mas deveria haver uma disciplina comportamental ao longo de todo o ciclo instrutivo, que falasse de assuntos como: educação cívica, código da estrada, sexualidade, drogas, etiqueta,...., como forma de melhor integrar as pessoas no convívio da sociedade.
Muitas vezes no elevador do meu prédio, as pessoas entram e seam e não cumprimentam, não dizem nada, limitando-se a baixar a cabeça. Penso que tirando algumas má criações, existem pessoas, que desconhecem o que dizer nessas alturas.
O acto por exemplo, de cuspir para o chão tão cultural encarado como de “muito macho-men” entre nós não existe na maioria dos países europeus, sendo mesmo repudiado em muitos deles.
Também nesta área, há toda uma revolução que é da maior importância fazer, para bem de todos e do País.
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