quarta-feira, junho 21, 2006

Reformas

Se pensarmos um pouco, verificamos que nos últimos tempos de fizeram reformas Fiscais, reformas Monetárias, reformas na Justiça, mas não se fizeram reformas na Educação e Saúde, por exemplo.
Porquê? Porque não foram impostas pela União Europeia. Cabe a cada país definir os rumos a tomar.
Será que só somos capazes de reformar matérias quando obrigados? Seremos de tal forma indulgentes, que se não formos obrigados a pensar e trabalhar, não o faremos?
Por princípio não gostaria de pensar assim, mas os factos.....
A reforma do sistema educativo, como ferramenta de médio e longo prazo, é determinante.
Como diz o nosso Presidente da República, Prof. Cavaco Silva, a venda de mão-de-obra barata tem os dias contados: 1º porque já não é tão barata quanto isso, e por outro, porque somos um país periférico, que compete por exemplo, com países como a Polónia e a República Checa, que geograficamente se encontram no “Coração da Europa”. Isto para não falar de países emergentes como a China e a Índia.
Mas, para inovar é preciso ter conhecimentos e estes só podem advir de um processo educativo capaz. Para colher é preciso semear e a semente é a educação.
Agora, para se saber que educação (instrução) implementar é preciso primeiro definir, em que palcos mundiais o país quer estar (ou pode estar) representado a médio e longo prazo. Só a partir daí se pode definir que instrução implementar. Por exemplo, não vale a pena plantar bananeiras em Portugal Continental; não é economicamente viável.
Por isso, tem que haver um uma convergência de opiniões e esforços dos partidos mais representados na Assembleia da República.
Martin Luther King teve aquela célebre frase: “I have a dream!”
É este tipo de visão que temos todos que interiorizar como absolutamente necessária para alavancar o País.

Sem comentários: