segunda-feira, abril 16, 2007

Outro bonito passeio de bicicleta

Nem sempre é necessário ir passear de bicicleta para a minha maravilhosa Lisboa, para me deparar com bonitas paisagens.
Por vezes, quando tenho menos tempo, meto-me pela EN10 até Alhandra e aquieto-me, olhando a marina, os barcos, o passar apressado do rio.

A seguir sigo o circuito de manutenção pela pista para bicicletas.

Infelizmente neste momento o circuito não chega a Vila Franca de Xira, pelo que tenho de voltar à EN10, se quiser prosseguir viagem.
Em Vila Franca de Xira, também podemos apreciar bonitas paisagens do rio a partir do jardim municipal, tendo a ponte Marechal Carmona como pano de fundo.

O que mais não falta neste País são bonitos sítios para passear de bicicleta, encher os pulmões de ar e apreciar a luminosidade com que o nosso País normalmente nos presenteia.
Se houver força nas pernas, bons pulmões e coração, alguns calos no rabo e força de vontade, então estão reunidos todos os ingrdientes para passeios inesquecíveis.

quarta-feira, abril 11, 2007

Minha esposa

Outro dia descobri o que escrevi no telemóvel enquanto aguardava impacientemente no quarto do hospital pelo resultado da operação da minha querida esposa.
Para que não se perca o conteúdo, deixo-o aqui residente:

Enquanto espero que tu sejas operada, escrevo não sei bem o quê, para passar o tempo. Sinto-me nu sem ti. Parece que nada mais tem significado, lógica, razão de ser. Sabes que em pensamento estou contigo. És a minha companheira, a mulher da minha vida. Como te disse à-pouco enquanto esperávamos na sala do pré-operatório, parece que em 30 segundos, me passou pelos olhos todos estes anos que passámos juntos....desde o nosso namoro na Costa da Caparica. É algo incrível, poder-se gostar tanto de alguém como eu gosto de ti. Nestas alturas sofre-se mais, mas.......é sempre preferível a entrega a 100% por muito que isso por vezes doa. Fui um ser abençoado, no dia que te conheci e continuo a sê-lo desde esse dia. Hoje mais do que nunca, tenho a certeza que és a mulher da minha vida! Como ontem te disse, prefiro que me rasguem a carne a mim do que a ti. Doe-me menos. Mas, nem sempre as coisas correm como queremos. Estou perdido. Não consigo escrever mais. Vemo-nos daqui a pouco. Eu te amo do fundo do meu coração.

terça-feira, abril 10, 2007

O Cristianismo

Ontem estive a ver mais uma vez o filme “The Body” com a minha esposa.
Disse-lhe que não percebia porque perturbaria assim tanto, descobrirem o corpo de Cristo. Cristo poderia ter ressuscitado em espírito e não em corpo.
Ela explicou-me que tal situação poria em causa todo o Cristianismo.
Os Evangelhos falam da ressurreição em corpo e espírito. Se se provasse que assim não tinha sido, os Evangelhos seriam postos em causa e por conseguinte, todo o Cristianismo tal como o conhecemos.
Hoje estive a ver o canal História enquanto almoçava e estava a passar um documentário exactamente sobre a ressurreição de Cristo.
De acordo com ele, se Jesus não se tivesse levantado do túmulo no jazigo de José de Arimateia, os discípulos teriam acabado por se disperçar, perdendo-se a transmissão dos pensamentos e palavras proferidos por Cristo.
O próprio Pedro já o tinha negado 3 vezes mesmo antes da Sua morte.
Com o Seu aparecimento aos discípulos em carne e osso, foi demonstrado que Ele tinha vencido a morte. A sua passagem imaculada pela Terra, tinha-lhe trazido a salvação eterna.
No fundo a base, a motivação da entrega das pessoas à causa de Cristo não tem tanto a ver com a sua doutrina de prática do bem, da necessidade de amarmos o próximo como a nós mesmos, mas com a salvação eterna: o medo da morte, o medo do desconhecido.
Só hoje, ao final de 45 anos, me apercebi disto.
Claro que a nossa salvação eterna à imagem d’Ele, dependerá da história terrena de cada um de nós. Não basta crer n’Ele; é preciso seguir os Seus passos na medida das nossas possibilidades humanas. Aliás, se não tivermos uma vida regrada de acordo com os ensinamentos que Ele nos deixou, como podemos de facto afirmar que cremos n’Ele?
Crer n’Ele significa seguir os seus ensinamentos.
Por isso Ele dizia que nem todos os que me chamam Senhor, entrarão no Reino dos Céus.
Agora percebo. Fez-se-me luz.

segunda-feira, abril 02, 2007

Comboios de alta velocidade

Na semana passada tive que ir à Alemanha em missão de serviço.
Até aqui, nada de especial. Tratava-se de mais uma de dezenas de missões de serviço que já fiz à Alemanha, apesar de nesta estarem envolvidos assuntos muito delicados e com largos milhões de euros à mistura.
Como a volta foi na 6ª feira, e contrariamente ao que é habitual, tivémos que fazer um percurso diferente de regresso: Munique --> Frankfurt --> Lisboa
A distância entre Munique e Frankfurt é cerca de 300Km, pelo que a viagem de avião, não deveria durar mais que 30 minutos. Acontece que desde que o avião levantou voo, até que pousou, decorreram mais de 2 horas.
Primeiro, houve (como aliás é costume) congestionamento aéreo no aeroporto de Munique, pelo que demorámos mais de meia hora desde que saímos da manga, até levantarmos voo.
Depois de cerca de 30 minutos de voo, andámos às voltas sobre Frankfurt, mais de quarenta minutos, para conseguirmos licença da torre de controlo para iniciar a aproximação à pista.
Em seguida e após tocarmos com as rodas no chão, demorámos mais uma eternidade a atravessar uma pista de aterragem, para nos deslocarmos para as mangas de desembarque.
Enquanto em Munique os aviões aterram uns atrás dos outros, em Frankfurt vistos da janela do avião, parecem mosquitos a aterrar todos ao mesmo tempo. Conseguem-se perfeitamente distinguir até ao horizonte, 10 a 15 aviões em simultâneo.
Frankfurt e Munique são dos maiores aeroportos de transbordo do Mundo.
Por sorte o avião para Lisboa, era bastante tarde, o que nos possibilitou andar nas calmas. Outros passageiros não tiveram a mesma sorte. Quando o avião parou, tiveram que pular dos assentos e desatar a correr pelos corredores fora, para apanharem os voos de ligação.
Não se pense que o avião que fez Munique --> Frankfurt era pequeno. Tratava-se de um Airbus A300, que leva mais de 250 passageiros. O avião, aliás como todos os outros, estava completamente cheio. Outro problema: acomodar aquela gente toda.
Como nós saímos de carro de Donauwoerth, teria sido mais rápido apanhar a auto-estrada na direcção de Stuttgart, e depois continuar para Frankfurt.
No entanto, o que é importante reter é a necessidade de incentivar a criação de um sistema ferroviário de alta velocidade, nomeadamente para distâncias pequenas (300 Km a 600 Km). Porque verdade seja dita, nestes tempos de transporte não estou a contabilizar o check-in, a passagem nos controles de bagagem, ....., as enormes distâncias a percorrer até às portas de embarque.
Obviamente que não faz sentido ir de comboio de Lisboa para Munique, mas faz todo o sentido ir de Munique para Frankfurt, de Paris para Londres, de Paris para Bruxelas, ....
Já não vou ao ponto como estão a pensar os Alemães de criarem os comboio de levitação magnética capazes de atingirem os 600 Km/h. Não! Estou a falar dos simples comboios de alta velocidade com rodas, capazes de atingir 350Km/h.
Com a criação do espaço comunitário, cada vez à mais pessoas a viajar, mais inter-câmbio de negócios, idéias, e na realidade o avião nalguns casos, nomeadamente no coração da Europa, não é alternativa de transporte.

domingo, abril 01, 2007

Passeio de bicicleta à Baixa

No Domingo de manhã, decidi ir dar uma volta de bicicleta por Lisboa.
Meti-me no comboio e desci em Sacavém.
Fiz a zona da Expo toda e fui até Santa Apolónia.

Aí a estrada estava interrompida por causa da meia-maratona.
Tive que me meter por dentro, subir a rua da Madalena e ir até ao Martim Moniz.
Quando quis voltar para o Rossio, este também estava fechado ao trânsito.

Meti pela rua do Coliseu, e fui sair à Avenida da Liberdade.
Subi até ao topo, a praça Marquês de Pombal.

Depois fiz o Parque Eduardo VII e fui até ao Palácio da Justiça.

A seguir foi fazer o percurso de volta até Santa Apolónia.
Como faltavam 50 minutos para chegar o comboio, decidi rolar mais um pouco até à Gare do Oriente, onde então apanhei o comboio.

Tirei montes de fotografias pelo caminho.
Conheço montes de cidades em Portugal e no estrangeiro. Cada vez mais tenho que reconhecer que Lisboa é a cidade mais lindas onde passei. É uma cidade com uma luminosidade toda muito especial.
Pena que ontem o Sol não estava perfeitamente descoberto.......havia uma pequenu nublina.
Não havia vento e a temperatura estava excelente para a prática do ciclismo.
Acabei por fazer 32Km. Não foi muito, mas diverti-me a valer.
Se um dia me sair o Euromilhões, tiro um dia inteiro e vou reformular o meu guarda-fatos nas lojas do lado direito que sobe, na Avenida da Liberdade.
É porta sim, porta sim, lojas das melhores marcas do Mundo.
Das cidades que eu conheço, assim com tantas lojas de marca em tão poucos metros quadrados, só me lembro de uma: Paris, junto ao Palácio do Eliseu. Mesmo Knitsbridge em Londres, desconfio que não tem tantas lojas tão credenciadas.
A pastelaria ao cimo da Avenida é outra loja de comer e chorar por mais.
A Avenida da Liberdade é só lojas de marca e instituições de seguros e bancárias.
Está um luxo!
O Parque Eduardo VII também está muito arranjado. No cimo existe um café (acho que se chama espelho de água), com Wi-Fi, onde se vê muita gente na esplanada a apanhar o Sol, a ler, a dedilhar o computador. Sítio muito sossegado e acolhedor para se passar uma manhã.

Já na Expo cada vez se vê mais gente a fazer jogging, passear de patins em linha, a andar de bicicleta, a jogar à bola.
Verdade seja dita, que o dia estava excelente para a prática de desporto a céu aberto.
Na Baixa, encontram-se muitos turistas, enchendo as esplanadas.

No corredor áereo que passa junto ao Parque Eduardo VII, os aviões a aterrar são uns atrás dos outros. Quase parece o aeroporto Charles de Gaule em Paris ou o Franz Josef Strauss em Munique. É impressionante!
Na realidade, alguma coisa tem que ser feita quanto ao Aeroporto de Lisboa.
Uma deliciosa manhã passada na companhia da minha insubstituível bicicleta, do meu querido Sol, da minha maravilhosa Lisboa.

Passeio ao Jardim Zoológico

Fez no Sábado 15 dias que fui passar o dia com a minha família ao Jardim Zoológico.
Há anos que lá não ía. Depois de casado, acho que só lá tinha estado uma vez.


Gostei muito! Está muito diferente.
Dá-me a sensação que há menos bichos, mas que agora têm bem mais espaço.
Detestava ver por exemplo os tigres metidos numa grade de cimento.
Quando estavam com fome andavam junto às grades de um lado para o outro.
Era um pouco deprimente.
Agora não; têm espaço para se esticarem.
Os tigres albinos foi dos bichos que mais gostei de ver. São lindos!

Também gostei muito do passeio de teleférico. Tem-se uma panorâmica lindíssima sobre o Jardim e também sobre Lisboa.

A seguir ao almoço, fomos ver a actuação das focas e dos golfinhos. É um espectáculo muito bonito; muito bem preparado. Como prenda ainda tivémos todos direito a um beijinho de uma das focas.
A seguir assitimos à demonstração de voo de algumas aves. Algumas são tão grandes, que até faz confusão como podem voar. Bonito!
Enfim, um dia muito bem passado, com um tempo esplêndido.
A minha filha que nunca lá tinha ido, ficou encantada. Adorou especialmente as girafas e os ursos. Não gostou nada das aranhas. Se a conheço bem, o beijo da foca mexeu com ela. Tanto caminhou, que mal chegámos ao carro, adormeceu.
Todos gostámos muito do passeio.
O Sábado valeu.