Arranjar forças

Esta noite foi um martírio para dormir. Acordei várias vezes e tive mesmo de me levantar.
No entanto, e contrariamente ao que seria de esperar, levantei-me bem disposto com o astral em alta; como à muito tempo não tinha.
Mal entrei na empresa, deparei-me com problemas técnicos gravíssimos. Nem tempo me deram para pousar a mala ou ligar o computador. Chama-se a isto ser emparedado desde o primeiro minuto de trabalho.
Como me levantei com uma disposição hiper-positiva, aceitei as contigências do dia com um enorme sorriso no rosto; como se nada tivésse a ver comigo.
Acabei por passar calmamente parte do problema para os italianos. Coitados, ficaram hiper-stressados! Variadíssima troca de mails, duas conferências telefónicas,..., e isto só de manhã. Enfim, o fim da macaca.
Stress dividido, implica redução do stress individual.
Só espero que esta disposição não seja pontual.
Eu preciso de me aguentar. Eu tenho de me aguentar.

As coisas não estão nada bem

Sinto que psiquicamente estou a chegar ao meu limite.
Estou cansado, profundamente cansado.
Ontem pensei 3 vezes antes de meter um calmante na boca. Acabei por resistir. Eu tenho que resistir. Não quero voltar a ficar dependente de fármacos.
Na 5ª feira passada, feriado municipal, tinha o objectivo de ir à praia.
Tenho saudades de me deitar na areia, de sentir o calor do sol no corpo, de olhar o horizonte sem procurar nada em especial,....., de deixar passar o tempo.
Infelizmente, o tempo não ajudou.
Ando desesperadamente a tentar agarrar uma tábua de salvação para não me deixar ir abaixo.
Não quero regressar aos comprimidos. Não quero!
Estou carregado de trabalho, como nunca me lembro de estar. Até parece que não há crise nenhuma no ar.
Não tenho tempo para mim. Não tenho tempo para nada. Muito menos para parar e poder reflectir. Parece que estou a ser levado por uma enxurrada e que nada posso fazer.
Não tenho objectivos pessoais, não tenho horizontes a alcançar. Tenho que continuar a correr, sem saber bem para onde. É preciso é continuar a correr. Correr. Correr muito.
Porquê, não sei. Só sei que tenho, porque tenho, de andar para a frente, mas sem saber muito bem para onde.
Parar, pensar reformular não são opções, porque não vislumbro opções, saídas.
A única solução é continuar a correr minuto a minuto.
Estou exausto!
Estou triste!
Estou cansado!

Energia nuclear

Quando no final da próxima década ou princípio da seguinte os veículos passarem a ser movidos por motores eléctricos, uma pergunta fica no ar. Como vamos alimentar todas as baterias para mover esses veículos?
Não nos podemos esquecer que 1/7 do consumo mundial de petróleo é usado para movimentar os veículos só nos Estados Unidos.
Queimar mais fúel? Queimar mais carvão? Penso que não!
Aumentar a percentagem das energias renováveis? Certamente! Mas não chega!
Vai ser necessário recorrer a outras fontes de energia e inevitavelmente passarão pela energia nuclear, quer seja por fissão ou por fusão atómica.
Não há que ter medo. A tecnologia tem vindo a evoluir consideravelmente nesta área, sendo cada vez mais segura a sua utilização. Não é por acaso que países exportadores de petróleo como o Irão se estão a voltar para este tipo de energia.
Quando os combustíveis fosséis se extinguirem, ou diminuirem consideravelmente o volume das suas reservas, não restará outra solução.
A tecnologia por fusão (fusão de átomos leves como o hidrogénio, produzindo-se como resíduo água e obviamente energia), está ainda numa fase embrionária, mas é de facto mais limpa, mais segura.
A teconologia for fissão (bombardeamento de átomos de urânio por neutrões, dando origem a um átomo de crípton e um de bário mais três (3) neutrões (e libertação de energia), que por sua vez vão bombarder mais três (3) átomos de urânio, e assim sucessivamente, será penso eu a solução no futuro. Quem diz urânio, diz plutónio,....; o princípio é o mesmo
As energias ditas alternativas, continuarão a ser isso mesmo: alternativas. A tecnologia fotovoltaica é muito insípida, tal como a energia das marés, ou outras. Salva-se a energia eólica e a hídrica, mas que não serão suficientes para alimentar uma alteração dos padrões de consumo, como se avizinha para a indústria automóvel.

Veículos híbridos

Ainda sobre o assunto dos automóveis, eu não tenho dúvidas que a tecnologia híbrida será uma realidade num futuro próximo. Uma realidade transitória até à altura em que os veículos passarão a funcionar apenas com o auxílio de um motor eléctrico.
Os veículos pesados continuarão durante bastantes anos a funcionar a diesel, mas os veículos particulares de passageiros.......passarão à tecnologia híbrida. Quanto aos aviões pouco haverá a fazer também.
Neste momento, 2/3 do mercado de veículos de passageiros são movidos por motores diesel, face à reduzida carga fiscal a que este combustível está sujeito. Trata-se apenas de uma conveniência política.
É do conhecimento geral que, refinar um litro de gasóleo é mais caro que refinar um litro de gasolina. No entanto, para evitar um acréscimo significativo na taxa de inflação, nos preços dos produtos que são transportados por via rodoviária, “subsidiou-se” o gasóleo e o resultado está à vista. Que o digam as coisas que guardo na garagem e que estão todas pretas das partículas libertas pelos veículos movidos a motores diesel.
Veja-se o exemplo do Reino Unido em que os preços de ambos os combustíveis é similar ou ainda o exemplo mais real dos Estados Unidos, em que o gasóleo é bastante mais caro (aliás, como deveria de ser também na Europa), não tivessem os políticos europeus vistas tão curtas.

Caderno de encargos para compra de viatura nova

No seguimento do meu post anterior, aqui fica o meu caderno de encargos para uma eventual compra de uma viatura nova:
1. Motor a gasolina (preferencialmente híbrido)
2. Tracção às 4 rodas (permanente ou não)
3. Caixa de velocidades automática (preferencialmente com modo sequencial)
4. 7 lugares (preferencial)
5. Estofos em tecido
6. Tecto de abrir

Infelizmente com este caderno de encargos não é fácil encontrar viatura.
É por isso que eu ainda não troquei de viatura.
EHEHEHE!

Revisão do Carro

Hoje fui pôr o carro na revisão dos 120.000Km.
A garagem é em Benfica. Ora, de Alverca a Benfica são +/-20Km. Para lá estar às 08:45, se sair às 07:45, chega e sobra. Está visto que ainda lá vou ficar à espera. Não vou precisar de 1 hora para fazer 20Km.
Então não é que gastei exactamente 1 hora! Fiz uma média de 20Km/hora.
E ainda dizem que estamos a passar uma crise? Qual Crise??
Havia carros por todo o lado. As filas eram intermináveis.
Gabo a paciência de todas estas pessoas que apanham estas enormes filas de trânsito, penso que 2 vezes por dia.
Felizmente vou a pé para o emprego, mas mesmo que tivesse de me deslocar de outra forma, evidentemente optaria pelos transportes públicos.
Minha rica perna esquerda que já estava dorida de tanto carregar a embraiagem!
Não me posso esquecer:
- Quando trocar de carro, quero um com mudanças automáticas, se possível com modo sequencial.