quarta-feira, maio 13, 2009

Energia nuclear

Quando no final da próxima década ou princípio da seguinte os veículos passarem a ser movidos por motores eléctricos, uma pergunta fica no ar. Como vamos alimentar todas as baterias para mover esses veículos?
Não nos podemos esquecer que 1/7 do consumo mundial de petróleo é usado para movimentar os veículos só nos Estados Unidos.
Queimar mais fúel? Queimar mais carvão? Penso que não!
Aumentar a percentagem das energias renováveis? Certamente! Mas não chega!
Vai ser necessário recorrer a outras fontes de energia e inevitavelmente passarão pela energia nuclear, quer seja por fissão ou por fusão atómica.
Não há que ter medo. A tecnologia tem vindo a evoluir consideravelmente nesta área, sendo cada vez mais segura a sua utilização. Não é por acaso que países exportadores de petróleo como o Irão se estão a voltar para este tipo de energia.
Quando os combustíveis fosséis se extinguirem, ou diminuirem consideravelmente o volume das suas reservas, não restará outra solução.
A tecnologia por fusão (fusão de átomos leves como o hidrogénio, produzindo-se como resíduo água e obviamente energia), está ainda numa fase embrionária, mas é de facto mais limpa, mais segura.
A teconologia for fissão (bombardeamento de átomos de urânio por neutrões, dando origem a um átomo de crípton e um de bário mais três (3) neutrões (e libertação de energia), que por sua vez vão bombarder mais três (3) átomos de urânio, e assim sucessivamente, será penso eu a solução no futuro. Quem diz urânio, diz plutónio,....; o princípio é o mesmo
As energias ditas alternativas, continuarão a ser isso mesmo: alternativas. A tecnologia fotovoltaica é muito insípida, tal como a energia das marés, ou outras. Salva-se a energia eólica e a hídrica, mas que não serão suficientes para alimentar uma alteração dos padrões de consumo, como se avizinha para a indústria automóvel.

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