Hoje dei o meu 1º passeio de bicicleta após os meus exames cardio-vasculares.
Fui de Alverca à Vala do Carregado e voltei: 38 quilómetros de ar puro! Puro prazer!
Em Vila Franca de Xira havia uma concentração de automóveis antigos. Alguns bem antigos. Também já acabaram as obras em redor do jardim Constantino Palha. Ficou uma zona muito bonita. Agora começaram as obras (penso que de demolição) da fábrica de descasque do arroz. Já não era sem tempo. Abatendo aquele mamarracho, já se pode prolongar o passeio pedonal de Alhandra até ao centro de Vila Franca. 150 dias de trabalho, começado em Março. Lá para o pino do Verão deve estar concluído. Também estão a deitar abaixo as gaiolas dos passáros que foram erigidas à muitos anos no jardim, que albergava muitos pássaros. Bom, lá devem ter as suas razões para o terem feito.
Em frente à estação ferroviária de Castanheira do Ribatejo, já se encontram em fase de urbanização umas largas centenas de hectares de terreno. Estação próxima, nova vida se inicia nos seus arredores. Grande urbanização irá ali nascer.
Depois, o fim da viagem: a Vala do Carregado.
Parar no seu jardim a contemplar o rio, é algo de indescritível! Não é preciso falar, não é preciso fazer rigorosamente nada. A única coisa importante, é interiorizar aquele momento único, que tem o condão de sintonizar o meu ser comigo próprio; como se nada mais existisse.
O silêncio do lugar entrecortado pelo chilrear dos pássaros é simplesmente maravilhoso.
O rio corria apressadamente, como se fosse ter um encontro importante e urgente na foz.
Os pólens tentavam desesperadamente atacar o meu nariz. Espirrar vezes sem conta foi a minha única arma. Não venci, mas foi o suficiente para repelir o inimigo, enquanto disfrutava aqueles maravilhosos momentos.
Depois...o regresso. Infelizmente com o vento pela frente porque estava de Sul (tempo de chuva). Cheguei a casa e meti-me no duche. Enquanto a água empurrava o meu suor e limpava os meus poros, a minha cabeça lembrava-se do passeio.
Domingo de manhã em cheio. Partido das pernas por falta de prática mas de espírito cheio pelos momentos que vivi.
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