domingo, maio 15, 2011

2011/05/10 - Eu e o País

O País vai passar por anos muito difíceis.
Essas dificuldades vão ser notórias no mercado de trabalho.
Faço lá ideia, se dentro de 1 ou 2 anos ainda me encontro a trabalhar na mesma empresa.
Os 49 anos de idade também não me favorecem.
Assim, é importante que consiga adquirir vantagens comparativas importantes que me permitam destacar numa eventual procura de emprego.
Sendo Engenheiro Mecânico, a multiplicidade de tecnologias que se encaixam na minha licenciatura são tantas, que não vale a pena desperdiçar o meu tempo a aprofundar conhecimentos numa delas, quando o mercado poderá necessitar de uma outra.
Assim, o investimento na aprendizagem deverá ser de forma a que possa ser aproveitado de uma forma transversal às tecnologias.
Nessa situação, vislumbro apenas duas (2) àreas em que se justifica uma aposta na formação:
- Línguas;
- Tecnologias de Informação.
O francês e o inglês para mim não são mistério. O espanhol apesar de poder ser melhorado, tem sido suficiente no meu relacionamento profissional, pelo que entendo não deva ser uma aposta a realizar. Na presente conjuntura internacional sobra o mandarim (chinês) por razões óbvias e o alemão (País motor da economia europeia).
Vou arriscar a aprofundar os meus conhecimentos de alemão.
Quanto às Tecnologias de Informação, estas são mais vastas, muito mais vastas! Do "Excel" ao "Power Point", passando pelo "Autocad", "Catia V5", ..... a decisão é difícil de tomar. O "Catia V5" talvez não se justifique, visto ser aplicado quase exclusivamente na Indústria Aeronáutica, que é incipiente em Portugal. Entre as restantes a decisão é difícil de tomar. Vou em primeiro lugar "surfar" no site da Microsoft antes de tomar uma decisão.
Importante, importante é melhorar a minha condição física, para que me permita encarar, degostar a vida, da melhor forma possível.
Outro investimento importante é no dispêndio de algum tempo no acompanhamento do crescimento físico e intelectual da minha filhota.
Em suma, tenho que me preparar seriamente para poder vender as minhas capacidades intelectuais a terceiros.
Tornar-me no fundo, num Empresário em nome individual.

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