sexta-feira, março 27, 2009

Há negócios que não lembram o diabo!

Em trânsito no aeroporto de Roma (Fiumicino), deparei-me com uma situação interessante no free-shop.
Lá, existe uma loja oficial da Ferrari.
Não vendem Ferraris, mas vendem:
- carros tele-guiados;
- camisolas;
- bonés;
- malas de viagem;
- bonecos,
- ........,
enfim toda uma panóplia de items relacionados com a marca.
Até aqui, nada de especial.
O que espanta é, por exemplo, venderem em caixas de acrílico:
- 4 válvulas usados (mas, com etiqueta Ferrari): 400€
- 1 pistão usado (idem): 600€
- 1 volante (idem): 26.000€
Em suma, a Ferrari nem o material velho deita fora.
Põe em bonitas caixas de acrílico e vende ao público; aos fanáticos da Ferrari.
A isto é que se chama vender bem uma marca.

Pus-me a pensar!
E se eu vendesse numa loja todas as peças de aeronáutica que são assucatadas pela produção?
Se calhar ganhava bom dinheiro!
Os aviões sempre fizeram parte do imaginário de muita gente.
Será que conseguia fazer negócio, mesmo sem uma marca por detrás?
Tenho que pensar seriamente no assunto.

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