segunda-feira, junho 25, 2007

Meco + Natação

Este fim de semana fui dar um pulo até ao Meco.
Fui recarregar as baterias, que estão muito em baixo.
Regressei no Sábado, porque a minha filhota no Domingo tinha a festa de final de ano lectivo da natação.
Foi engraçado vê-la dentro de água a aprender a nadar. Já não tem medo. Atira-se do escorrega para a água de cabeça, de costas,.... Sabe bem sentir que a minha filhota se sente cada vez nais segura neste conturbado mundo.
De vez em quando olhava para a janela onde nos encontrávamos e dizia-nos adeus. Eu compreendo que para ela é muito importante que lhe demonstremos todo o nosso apoio.
Essa é uma das funções dos pais: estar presentes e apoiar os filhos nos momentos mais delicados.
Infelizmente a ida ao Porto ao S. João teve que ser sacrificada......mas foi por uma boa causa.
Gostei muito de a ver sentir-se tão à-vontade dentro de água.
Ela tem todos os ingredientes para vir a ser uma grande mulher!

Travessia do deserto

Esta travessia do deserto em que me encontro está a levar tempo demais.
Pareço um camelo que vagueia no deserto de poço em poço para beber água, mas sem um rumo definido. Detesto isto!
Às vezes pergunto-me o que é que ainda faço aqui nesta empresa!
Infelizmente, o mercado está todo assim.
Martin Luther King dizia: I have a dream!
É tão bom quando se acorda de manhã, estimulado por ser mais um dia em que persegue um sonho. Ultimamente não tem havido sonhos para perseguir e isso mata-me aos poucos.
Parece um cancro que se vai introduzindo no corpo e vai de mansinho alastrando até às zonas mais recônditas, serenamente, sem alardos, sem dar nas vistas, mas tudo destruindo à sua passagem.
Como eu prefiro acordar de madrugada pensando nos problemas que ainda não consegui resolver. Acordar com a cabeça a 1.000 à hora; sentir a adrenalina a correr nas veias; o fluxo do stress a queimar-me o corpo.
Dá-me pelo menos a sensação de estar vivo.
Assim, sinto-me como um zombie; um morto-vivo.
Raios partam esta vida!

quarta-feira, junho 20, 2007

A evolução da técnica

Tenho andado a ler umas coisas sobre o Windows Vista, que tenho agora instalado no meu novo computador portátil.
Quanto mais leio e testo, mais impressionado fico. Não há dúvida que se trata de uma enorme evolução face à versão XP.
É incrível a evolução que se conseguiu em ½ dúzia de anos.
Já na aeronáutica agora também não se fala noutra coisa que não sejam os UAV’s (unmanned aerial vehicles).
Quem está habituado a receber informações sobre este tipo de aeronaves diariamente, sabe que existe hoje uma multiplicidade de países envolvidos no seu desenvolvimento.
Começou com os israelitas e agora, dissiminou-se a procura.
Nalguns casos para vigilância e reconhecimento, mas com a evolução quer dos “softwares”, quer dos “hardweres”, mais tarde ou mais cedo, tornar-se-ão em terríveis máquinas letais.
Poder alimentar uma guerra sem grandes perdas humanas, é sempre muito apetecível....e perigoso!
Claro que os civis não irão ter a mesma sorte!
Irá tratar-se de um apuramento (evolução das espécies de Darwin, ......., mas agora em processo acelerado.

segunda-feira, junho 18, 2007

Tenho falta de tempo

Sempre que me pergunto sobre o que é que sinto mais falta, acabo sempre com a mesma resposta: gostaria de ter mais tempo disponível.
Por acaso, nem sou das pessoas que mais se podem queixar. Vou para o emprego a pé. Demoro 9 minutos, sem me meter em engarrafamentos de automovéis sem fim, ou bichas para os transporter públicos.
Acontece que, como trabalho sempre mais de 45 horas por semana, tenho que dormir 8,5 horas e tenho que perder tempo a comer, sobra-me pouco tempo para fazer aquilo de que gosto.
Paciência! Se não trabalhar, não recebo dinheiro. Se não receber dinheiro, não posso comer. Se não comer, morro. Morrendo, acabo também por não ter tempo para nada.
Cá está outra vez o maldito rolo compressor em que todos andamos enfiados!

Está difícil a retoma do trabalho

Está difícil retomar o trabalho a seguir às férias.
O arranque é sempre complicado com a retoma das rotinas, a chapada do acordar novamente para a realidade.
Para ajudar à festa, agora tenho novos programas de fabricação, com a inerência de clientes novos (americanos, canadianos e franceses), novos procedimentos, novas normas de actuação, novos.......
Enfim, todo o mundo é composto por mudanças. Alguém dizia isto; já não me lembro quem.
Temos que seguir em frente. Não há outra alternativa.
Estamos inexoravelmente metidos dentro do rolo compressor.
Parar não é opção. É preciso respirar fundo e mantermo-nos dentro do rolo compressor.
Hoje em conversa com uma colega minha, ela disse-me que temos que nos manter como na tropa: dentro do pelotão, sem ir nem na frente, nem na rectaguarda.
O inimigo normalmente começa a atacar por aí.