domingo, setembro 25, 2005

Porto Santo -> Aluguer de Mota

Há talvez uma ½ dúzia de anos, resolvemos ir fazer férias no INATEL de Porto Santo.
Passámos outra vez uns dias na Madeira (é da praxe) e depois apanhámos, o barco na ida e o avião na volta do Porto Santo.
Em termos paisagísticos, a diferença é colossal. Basta perceber que tendo sido a ilha de Porto Santo descoberta primeiro que a ilha da Madeira, foi nesta última que a civilização se desenvolveu, pelo facto de não haver água doce na primeira.
As instalações da INATEL são óptimas, com um ambiente muito familiar, uma alimentação ao abrigo de qualquer reparo, uma piscina excelente, um corte de ténis para quem goste e um portão traseiro que dá directamente para a praia.
Lembro-me de estar na piscina e ouvir uma conversa telefónica de um português dizendo: aqui não se faz rigorosamente nada, mas estou a gostar imenso!
Para conhecermos a ilha, tentámos alugar um carro. Estávamos penso que no final de Agosto. As viaturas na ilha são escassas, e como não tínhamos feito reserva prévia, nada feito!
Como havia lojas que alugavam motorizadas (aceleras), porque não alugar uma? Foi o que fizémos. Alugámos uma Honda Vision de 80cc. Capacete na cabeça os dois, lá fomos conhecer a ilha. Demos passeios bem agradáveis. Apercebemo-nos de pormenores, que nos escapam se formos de automóvel.
Numa célebre saída, estávamos perto da Vila Baleira (localidade principal da ilha) e desata a chover. Acelerei a mota para chegarmos o mais depressa possível ao hotel. Quando parámos a mota, estavamos completamente encharcados......mas divertidos com o sucedido. Peripécias de férias, que nos lavam a alma!
Antes de alugarmos a mota íamos à Vila Baleira, ou de boleia na carrinha do Inatel ou de autocarro. No 1º dia de férias fomos a pé. Ainda é um grande esticão! Para regressar, já cansados, preferimos vir de autocarro. Fui à procura da paragem, mas não encontrei nenhuma. Então, decidi perguntar a um polícia, onde era a paragem do autocarro, ao que este não me soube dizer. Informou-me que em qualquer sítio do percurso, bastava fazer sinal que o autocarro parava. Para sair, basta informar o motorista onde se pretende sair. Simples! Tão diferente do continente.
O regresso foi feito via ilha da Madeira, num pequeno avião Dornier Do228, para o qual já produzi umas quantas peças. Como a viagem é curta, o avião vem sempre baixo junto ao mar, permitindo umas imagens colossais da ilha da Madeira.
É um sítio muito agradável para passar uns dias tranquilamente, sobretudo se se tiver crianças. Este ano tentámos ir outra vez, mas não conseguimos vaga. Paciência! Fica para o ano que vem.

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