terça-feira, outubro 23, 2007

Passeio ao Estoril e Cascais

Este Sábado com a minha querida esposa e a minha linda filha fiz um passeio de encher a alma.
Fomos de carro até ao Estoril. Parei o carro junto as Casino, e descemos pelos jardins até à praia do Tamariz.
Tanta gente na praia a tomar banhos de sol e mar!!!!
Estava mesmo um dia muito agradável, sem vento e com a temperatura do ar qb.
Percorremos o paredão a pé até Cascais.
A meio do percurso sentámo-nos numa esplanada. Tomei um sumo de laranja natural e a minha esposa um café. A filha, claro, foi para a areia brincar.
Estava-se maravilhosamente bem na esplanada: bom tempo, bom ar, boa vista.....excelente companhia (eu gosto mesmo muito da minha esposa e de estar com ela).
Após a paragem dirigimo-nos a Cascais onde almoçámos (no MacDonalds claro, para satisfazer a filhota).
A seguir ao almoço passeámos pela vila, e regressámos ao Estoril.....de comboio.
Há tanto tempo que eu não andava de comboio na linha do Estoril!
Comprámos os bilhetes e sentámo-nos.
De repente, já com o comboio em andamento somos informados que a próxima paragem é a estação de Santos. Santos??????? Mas isso é já em Lisboa!!!!! Queres ver que vamos ter de voltar para trás outra vez para vir buscar o carro?!?!?! Paciência!
Afinal, a gravação era para os dias de semana e não para os Sábados! Uf!
Lá conseguimos sair no Estoril.
Nós tínhamos também nesse dia uma amiga que fazia anos e fomos convidados para uma festa em Monsanto, no parque dos índios.
Acabámos por ir ainda de carro ao Cascais Shoping comprar uma prenda e seguimos para Monsanto.
Com muito esforço lá conseguimos dar com o parque.
Sítio magnífico para as crianças brincarem. Tanto miúdo!!!!!!
Tive que vigiar de perto a minha filha para que evitasse que se entusiasmasse e começasse a suar. Acabou de sair de uma pneumonia e suor/vento é um coktail venenoso nestas alturas.
Acabou por andar nos brinquedos todos sem se entusiasmar em excesso.
Enfim, um Sábado muito bem passado e restaurador de forças para mais uma semana.
Gostei muito....de tudo.

segunda-feira, outubro 15, 2007

Péssima noite

Esta noite foi uma das piores noites que passei em toda a minha vida.
Deitei-me com uma dor de cabeça infernal, somada a uma forte dor no peito.
Estava também brutalmente enervado.
Tentei por todos os meios evitar ingerir comprimidos, mas por volta das 23:00, levantei-me para ir tomar um calmante. O coração batia todo descompensado! Estava a ver que ía ter um ataque.
Voltei a meter-me na cama, mas a dor de cabeça não passava.
Levantei-me novamente à procura de um analgésico nas coisas de farmácia, mas não encontrava nada. Acabei por ter de acordar a minha esposa. Os comprimidos estavam na mala dela. Tomei 2 e meti-me na cama.
Mesmo assim, não conseguia dormir.
Levantei-me outra vez, caminhei um pouco e estendi-me em cima do sofá da sala.
De repente começou a vir o sono.
Como não estava tapado e com medo de ter frio durante a noite, levantei-me e fui para a cama.
Grande disparate. O sono desapareceu de novo.
Voltas e mais voltas na cama e nada.
Decidi então levantar-me novamente e pôr uma toalha debaixo da almofada. Talvez com a cabeça mais alta fosse mais fácil adormecer.
Foi o que me valeu. A última vez que vi o relógio eram 0:50. Depois adormeci.
Hoje pareço um zombie.
Não sei o que provocou este mal estar.
Talvez tenha sido a manhã passada no hospital da CUF onde depois de raio-X e análises ao sangue diagnosticaram uma pneumonia na minha filha. Ou então, foi a visita dos meus pais à tarde. Se calhar as duas coisas.
Aquele tempo todo nas urgências do hospital, com todos aqueles miúdos (alguns muito pequeninos) doentes, fez-me confusão. Alguns adultos, não só merecem estar doentes, como alguns já deviam ter morrido....agora aquelas crianças.....algumas com meses de vida, custou-me muito. Às vezes parece que Deus, se existe, é tudo menos mesericordioso. Parece sadismo ignóbil e vil, ver aquelas crianças inocentes estarem doentes.
Depois de tarde, foi a vez dos meus pais fazerem-nos uma visita.
Portaram-se bem, mas depois dos episódios que se passaram nas férias, tenho dificuldade em os encarar...em estar com eles. Por muito que isto pareça estranho, quase que prefiro não ter contacto com eles.
Eles tornaram-se terroristas psicológicos profissionais e eu após 50 horas de trabalho durante cada semana, dispenso tais companhias durante o meu tempo de recuperação de forças para a semana seguinte.
A última deles:
- Pai, a tua neta está doente; está com 40º de febre e não sabemos o que tem (afinal era uma pneumonia).
- Estava a pensar passar por aí no Domingo para te entregar o relógio. Já está pronto.
- Se é para me entregares o relógio, não vale apena dares-te ao trabalho de apareceres. Tenho mais relógios que posso usar.
Diálogos destes não matam mas moem e eu depois de 50 horas de trabalho durante a semana, não são estas as conversas que preciso de ouvir.
Custa-me muito porque são meus pais, mas entre eles e eu, marcham eles.....mesmo que depois tenha de tomar calmantes.
Preciso de fins de semana calmos, tranquilos e não guerras psicológicas promovidas por pessoas, que passam uma semana inteira a pensar naquilo que podem dizer de forma a ferir o máximo possível e descarregar a frustação de uma vida sem sentido....apenas porque não lhe querem dar um sentido. Não têm problemas monetários, problemas de saúde, mas simplesmente recusam-se a viver....pelo menos de uma forma positiva.
Solução: descarregarem o negativismo em terceiros. Como não têm, nem se dão com mais ninguém, sobra para mim.
As minhas desculpas, mas não suporto mais! O saco está cheio! Chega!
As nossas vidas chegaram a um entroncamento em que cada um tem que seguir o seu destino. Para meu bem, da minha mulher (que eu muito amo) e da minha querida filha, infelizmente tem que ser assim

quarta-feira, outubro 10, 2007

Falta de gasolina

No Sábado fomos (íamos) almoçar a Borba ao restaurante “A talha”.
A minha sogra ía no carro à nossa frente.
No caminho entre a Terrugem e Borba, desvia-se para uma estrada secundária junto à lagoa. Pensei que a ideia era mostrar à nossa convidade portuense, a vista da lagoa.
Pára o carro, saí e dirige-se calmamente à minha janela:
- Olha filho, preciso que me vás buscar uma latinha de gasóleo. O motor morreu!
Lá arranquei eu mais a minha esposa direitos a Borba para ir buscar gasolina.
Quando lá chegámos a bomba da vila estava fechada.
Metemo-nos novamente no carro e fomos a outra bomba à saída da localidade.
Depois do funcionário encontrar uma lata vazia (o que não foi fácil), lavou-a com água e meteu-lhe 5 litros de gasóleo.
Regressámos ao carro empanado. Sem funil, vi-me da cor dos gatos para transferir o combustível para dentro do depósito. De repente olho para o chão e lá estava uma garrafa de litro cortada ao meio para fazer de funil.
Obviamente que o que aconteceu com a minha sogra, não era caso virgem por aquelas bandas.
O carro lá pegou e dirigimo-nos ao restaurante. Chegámos lá eram cerca das 14:30.
O dono olha para nós e recusou-se a servir o almoço.
Ja era tarde....não lhe apetecia...já estava a encerrar a cozinha.....em suma o dinheiro do almoço de 6 pessoas não lhe fazia falta.
A nossa convidada do norte ía morrendo a rir com a cena. Deve ter pensado para consigo: “Estes alentejanos são completamente loucos!!!”
Acabámos por ser “recebidos” noutro restaurante (“A Muralha”) onde lá acabámos por encher a barriga.
Já depois do almoço perguntei à minha sogra:
- E se nós não viéssemos atrás, como era?
- Ía para a estrada e pedia boleia.
- Porque é que deixou acabar o gasóleo?
- A luz da reserva de facto já acendeu à vários dias, mas o carro foi sempre andando....já tinha pensado meter gasóleo mas...não deu. A culpa é do meu marido (que, por acaso, se encontra em África a trabalhar). Ele disse-me que a reserva dava para muitos quilómetros.

Parece anedota de alentejanos, mas isto passou-se....comigo.....no Sábado passado.

Demonstração de um viver despreocupado, capaz de fazer inveja a qualquer pessoa.
Stress? O que é o Stress? Para que serve?

segunda-feira, outubro 08, 2007

Fim de semana no Alentejo IV

No Sábado de manhã fomos à feira de Estremoz. Estava muita gente como é hábito.
A minha sogra tínha-nos pedido para comprarmos 2 patos pequenos.
Acabámos por levar 4 minorcas com dias de vida, dentro de uma saca de serapilheira.
Quando os pusémos a passear na cozinha foi tão giro! Tinham mais sede que fome.
É um animal muito simpático!
Um dia se tiver capacidade financeira para o fazer, compro um monte e dedico-me à agricultura e a criar alguns animais.
É muito mais divertido e agradável, que a vida da cidade.
Que o diga a minha filha que levou alguns brinquedos para se entreter e não chegou a dedicar-se a nenhum. Para quê animais de peluche se os pode ter ao natural: cães, gatos, patos, ....., ovelhas.
A estúpida necessidade de cada vez mais dinheiro, tem-nos vindo a toldar a mente para aquilo que de facto é importante e nos pode fazer felizes. Até porque muitas vezes com o excesso de dinheiro, compram-se coisas que não nos trazem qualquer valor acrescentado e são rapidamente postas de lado.

Fim de semana no Alentejo III

A brincar a brincar, com a ida e volta ao Alentejo, mais o passeio a Monsaraz, acabámos por fazer mais de 800 Km de carro.
De facto no Domingo à tarde estava cansado, mas não sabia porquê? Achei estranho ter metido gasolina por 2 vezes, o que não é normal nestes fins de semana.
Acontece que com o desfilar daquelas maravilhosas paisagens os quilómetros iam sendo feitos, sem os sentir.
Gosto mesmo muito do Alentejo.
Da próxima vez (mês que vem, conforme prometi à minha sogra) levo a bicicleta.
Vi tanta gente pela estrada fora passeando, que me fez uma inveja terrível.
Estava um tempo perfeito para passear de bicicleta.
Desta vez não deu. Para a próxima não escapa.

Fim de semana no Alentejo II

A minha filhota passou os 3 dias a brincar com o primo, a correr montes e vales e a brincar com os cães da minha sogra.
Sábado à noite foi a uma festa de escuteiros, depois de jantar em casa de uma tia da minha esposa e ter andado embrulhada com mais cães. Quem diria, para quem tinha medo de cães....
No Domingo à noite, já deitada, desata a chorar.
Fui ter com ela e deparo com a minha mulher a abraçar a filha. Esta estava a chorar com saudades do primo. Saudades do primo e claro da imensa liberdade que pode ter no Alentejo, coisa que por motivos vários é impossível ter na cidade.
Quero ver se lhe proporciono mais vezes este contacto com a família e a Natureza.
Ela adora...e eu também.

Fim de semana no Alentejo

Neste fim de semana, alargado com o feriado, fui passá-lo ao Alentejo com a família e uma amiga do Norte.
Quando chegámos ao hotel para fazer o check-in, estava lá um indivíduo que queria um quarto para dormir. A funcionária do hotel, telefonou para todo o lado, mas estava tudo cheio. De repente, lá conseguiu um quarto vago, para onde o indivíduo se deslocou.
Mas, onde está a crise? Qual é a crise económica que grassa no País, quando os hotéis ficam todos cheios durante um feriado?
No Sábado fomos até Monsaraz. Estava um dia magnífico! Junto às margens da bacia da barragem do Alqueva um calor difícil de suportar e ........gente; muita gente.
Muita gente de barquinho, navegando ao sabor do vento (pouco) ou a motor.
Obviamente que não era gente da região.
Então pergunto-me: toda esta gente fugiu à crise económica? Será que esta existe mesmo, ou trata-se de um fantasma? Será que a moda é chorar, visto que: quem não chora, não mama?

segunda-feira, outubro 01, 2007

Estou a precisar de férias outra vez

Estou a precisar de férias...outra vez.
Tirando a semana em Vila Nova de Cerveira, dá-me a sensação que não voltei a ter férias.
As que tive no Meco este ano foram uma desgraça: saí mais desgastado do que quando cheguei. Que tempo mais desperdiçado......
Agora....tenho que pagar no pêlo, as consequências!
Pela minha saúde que não volta a acontecer.
Não estou na disposição de voltar a passar férias , a não ser com a minha esposa e a minha filha.
Por vezes a contenção financeira leva-nos a fazer certas concessões e a passar as férias com a família. Quer seja do meu lado ou do lado da minha esposa,....acabou! Nunca mais!
Eles enfernizam-nos a vida, mas como depois têm tempo de sobra para durante o ano recuperar do desgaste, ficam bem.....e eu que me lixe!
Aliás, não sei se é da idade, eles estão todos verdadeiros profissionais do desgaste psicológico.
Depois passo meses de trabalho que pareço um zombie.
Quem não tem dinheiro, não tem vícios.
Prefiro ficar em casa nas férias, repousando.
Não volto a cometer o mesmo erro!
Agora tenho que me aguentar até Dezembro.
Respiro fundo e ...... prossigo....sem distino....sem motivação.....cansado...farto....cheio......mas prossigo.