Hoje em conversa de trabalho com um colega meu, ele frisou-me que o mais importante era a seu percurso profissional, independentemente dos interesses da empresa.
O importante era implementar soluções que agradassem aos superiores, mesmo que tais soluções não fossem do maior interesse da empresa.
Então perguntei-lhe, como é que encarava os maus resultados entretanto obtidos devido às más escolhas?
A resposta foi conclusiva:
- Nessa altura espero já não estar no mesmo posto, pelo que tal situação deverá ser resolvida pelo meu sucessor.
A verdade é que este tipo de comportamento grassa por todo o tecido empresarial português.
As empresas estão cheias de vampiros que pulam de corpo em corpo sugando o sangue das vítimas, levando ao definhar lento da saúde daquelas.
Como resultado basta ver o andamento da taxa de desemprego no nosso País, que já ronda os 9% bem acima do valor médio dos países integrantes do Euro. Esperemos que este valor não atinja níveis históricos como foi o caso da Espanha uma década atrás.
Será esta mentalidade resultado da Revolução de Abril de 74?
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