quarta-feira, outubro 04, 2006

Um dia vulgar

Ontem dia 3 de Outubro, como de costume saí do emprego às 18:30, após 8:46 minutos de trabalho.
Não me dirigi directamente para casa, porque tive que passar primeiro pela farmácia para comprar umas vitaminas, para ver se consigo passar o Inverno sem gripes.
Chego a casa por volta das 19:00 e como sempre encontro a minha mulher com um delicioso sorriso. A minha filha já está dento da banheira para iniciar o banho.
De repente a minha mulher grita dizendo que uma osga tinha entrado pela janela do quarto e fugido para trás do computador.
Para trás do computador!!!!!!!! Aquilo é só fios uns atrás dos outros!!!!! Como vamos desalojar a minúscula osga!!!!
Enquanto ela vai buscar um pano húmido, fico de sentinela ainda de mala na mão, não vá a dita cuja fugir para outro lado. Da casa de banho grita a filha porque ninguém lhe vai dar banho.
Começo a despir a farda de trabalho, sempre a olhar para a zona do computador. Chega a minha esposa com o pano e eu desloco-me para dar banho à filha, que está cada vez gritando mais.
Passado algum tempo, a minha esposa var ter comigo à casa de banho dizendo que a osga já tinha entregue a alma ao Criador.
Lavo a minha filha, tiro-a da banheira, enxugo-a e entrego-a à mãe para passar os cremes todos.
Chego ao quarto e lembro-me que nem sequer tinha guardado a roupa. Acção que passo de imediato a fazer.
Após a roupa arrumada, chamam-me para ir jantar.
Após o jantar, ajudo a levantar a loiça, guardo alguns produtos no frigorífico, sacudo e dobro a toalha.
Vou-me sentar um pouco na sala a ver televisão, lendo a revista Exame Informática que tinha chegado à caixa do correio. Isto já eram cerca das 21:00.
A minha esposa senta-se ao meu lado a assistir a um epissódio do Smalville.
22:00, cama, exausto.
O que tinha planeado fazer quando chegasse a casa:
à 30 minutos de bicicleta;
à Pôr o Totoloto via Internet;
à Estudar 30 minutos de Alemão ao deitar.
% de concretização do planeado: 0 (ZERO)

A verdade é que quando as duas estão em casa, não tenho tempo para fazer nada. Quando não estão, sou invadido por uma tal nostalgia, que não me apetece fazer nada.

Conclusão: apesar de não conseguir fazer nada do que planeio fazer, sou feliz. Feliz e agradecido por ter a família que tenho. Sou louco pelas duas.

4 comentários:

Vilma disse...

RSRSRSRSRSRSRSRSSR... fizeste-me rir demais!
Na realidade, lembrando-me da cena só pra rir!
Ainda me arrepio só de me lembrar da dita...!
Homem sofre! lollol

Lucia disse...

Parece que estou a imaginar a Vilma de pano na mão a correr atrás da osga e a não conseguir apanhá-la... Loll
Acho melhor não fazeres tantos planos e depois logo se vê, pode ser que tenhas a sorte de não aparecer nenhuma osga lá por casa !!!
Beijinhos e bom fim de semana

Jorge Oliveira disse...

eheheheheh
Post divertido!
Abraços.

Xuinha Foguetão disse...

:)

Que neca mai lindo! :)