quarta-feira, julho 05, 2006

IRC

Se existem impostos que tenho dificuldade de aceitar nos tempos que correm é o IRC.
Estamos num processo vertiginoso de globalização da economia. Assistimos diariamente a deslocalizações de empresas para áreas do globo onde os custos de produção são mais baixos, visto os custos logísticos praticamente não pesarem no preço final ao consumidor.
Então pergunto-me: não são as empresas o motor da economia? Quanto mais empresas houver, mais emprego haverá, mais IRS a receber por parte do Estado, mais IVA derivado do aumento do consumo.
Não poderia ser um estímulo para o estabelecimento e fixação de empresas no país, a abolição ou redução drástica do imposto IRC? A Madeira tem uma zona franca. Porque é que não se torna o país mum país franco?
Ou vendo as coisas ao contrário, porque é que as entidades bancárias, que mais lucros auferem, pagam menos taxa de IRC, que por exemplo a “retrosaria do Manel”? Será que os bancos emprestam dinheiro ao estado a custo zero e assim uma mão lava a outra?
Não haverá aqui uma situação sórdida?
Evidentemente que não sou um fiscalista e muito menos economista. Devem haver variáveis que desconheço, que indiciem o contrário do que afirmo. Temos grandes inteligências no País que se calhar já pensaram no assunto e se não agiram foi por algum constrangimento que desconheço.
Será que é preferível a política subsidiária discricionária a algumas indústrias, de acordo com um plano de médio/longo prazo para Portugal? Isto existe, plano industrial de médio/longo prazo?
Tenho alguma dificuldade em perceber isto! Adorava que alguém me explicasse!

1 comentário:

Anna^ disse...

Não te iludas:o que não tem explicação,explicado está!