quarta-feira, março 14, 2007

Costa da Caparica

Domingo de manhã é sinónimo de passeio de bicicleta.
Já há algum tempo que estava com vontade de ir à Costa da Caparica.
O tempo estava bom; dito e feito.
Pus a bicicleta no carro e aí fui eu.
De alguma forma também estava interessado em ver com os meus próprios olhos a terrível situação que o mar tinha criado junto ao parque de campismo.
Quando cheguei, deparei-me com montes de gente a passear no paredão. O tempo estava convidativo para isso.
Na zona norte para lá do restaurante “O Barbas” a praia sumiu por completo. antes os pescadores deslocavam-se para as pontas dos esporões para pescar. Agora não. Fazem-no mesmo a partir do paredão. O mar bate ali com muita força.


Junto à zona do parque de campismo, puseram um conjunto de pedregulhos ao acaso, para segurar as águas. Se assim não fosse à muito que o mar já tinha engolido aquela zona.
O que é estranho, é que quer a praia de S. João no extremo norte, quer as praias a sul dos esporões continuam a ter uma dimensão normal.

Só onde houve intervenção humana é que parece que a areia desapareceu. Haverá aqui uma situação de causa-efeito?
A zona do Ninho, onde eu em miúdo muito me diverti e joguei mini-golf, desapareceu. Grande parte da mata, desapareceu. Agora parece ir tornar-se numa zona habitável. Eu é que não comprava ali uma casa, abaixo do nível do mar.
Na falésia a vários quilómetros da costa existem conchas. Os pescadores dizem que mais tarde ou mais cedo o mar irá reclamar o que em tempos foi dele.
A pressão habitacional degradou a Costa da Caparica. O sítio onde eu durante mais de 30 anos passei as minhas férias, me diverti, namorei, joguei à bola, está irreconhecível.
Ainda fui de bicicleta ao centro, para ver se captava alguma daquela áurea de outros tempos. Mas, nem aí.
Tão cedo não volto a passear por aquelas bandas. O sítio já não me diz grande coisa.
Foi bom, tenho grandes e deliciosas recordações, foi a praia onde conheci a minha querida esposa,...., mas são isso mesmo: recordações.

Meco

No Sábado reiniciei as minhas idas ao Meco.
Fui ver o mar e passeei pelo parque.


Contrariamente ao que estava à espera, a praia tem as mesmas dimensões de anos anteriores. Ali o mar não galgou a areia.
Como o tempo estava bom, almoçámos no jardim.
Soube-me tão bem......
Depois do almoço, fomos ao café.
Sentámo-nos na esplanada ao Sol.
Depois de tomar o café, a minha filha subiu para o meu colo.
Comecei a fazer-lhe festas nas costas.
O calor do Sol e as festas começaram a entorpecê-la; pai e filha quase a dormirem.
Como soube bem aquele bocadinho......
Eram 15:30, quando tivémos que nos levantar. A minha filha tinha uma festinha de anos de um amigo em Queluz. Como ainda tínhamos uma hora de caminho, não havia solução: tivémos que nos fazer à estrada.
Infelizmente o percurso que dura cerca de uma hora, transformou-se em duas. Apanhei um trânsito terrível de pára-arranca. A minha esposa, dormia. A minha filha, também. Enfim, tive a companhia do rádio.
Fosse como fosse, valeu a pena.
Já tinha saudades de sol, mar, campo, silêncio.
Este refúgio que temos, para mim vale ouro.
Só eu sei, o quanto gosto de estar ali, em comunhão com a Natureza e longe das multidões.

sábado, março 10, 2007

Mau perder

Se há defeitos que tenho, um deles é ter mau perder.
A empresa está na eminência de perder centenas de milhares de euros, por incúria.
Apesar de não ter culpa, custa-me a aceitar tal facto.
Essa história que temos que ser esforçados, o que conta é a intenção, foi mais uma vitória moral,....., etc, etc, nem quero comentar!
A nossa obrigação é VENCER! Sermos os MELHORES!
Não há lugar para 2ºs ou 3ºs classificados.
Mais uma vez, perde a empresa, perde o país,....., os funcionários,....só têm o que merecem!
Perder para mim nunca é opção! NUNCA!!!!!!!!