Há alguns meses atrás fiz ½ dúzia de quilómetros à pendura num monovolume Renault Espace, da anterior geração. Na altura ficou-me a saber a pouco, mas rapidamente percebi que era uma belíssima viatura.
Troquei impressões com a minha esposa sobre o assunto e ficámos de um fim de semana alugar um, para irmos dar uma volta ao Alentejo ou ao Algarve.
O tempo passou e por motivos vários (comodismo, entre eles) nunca satisfiz a minha curiosidade.
Na semana passada, um casal amigo que são do Porto mais as suas 2 filhas vieram a Lisboa para assistirem a um concerto. Uma das filhas queria também ir conhecer o Palácio da Pena em Sintra.
Pensei: eles são 4, nós somos 3, total 7. Aquí estava o pretexto ideal para não protelar mais o aluguer da viatura. Fomos à Europcar e após um choradinho da minha mulher, na 6ª à tarde lá estava um Renault Espace cinzento, 2.2DCI com cerca de 6.000 Km; i.e., quase novo à nossa espera.
Durante todo o fim de semana fiz cerca de 500 Km.
Silencioso, hiper-confortável, espaçoso, com uma visibilidade impressionante, uma capacidade de re-aceleração assinalável.
É impressionante a forma airosa como passa por cima dos buracos das ruas de Lisboa.
Outra particularidade que me fascinou é a capacidade de mudar a posição do veículo na estrada. Parece que estou a conduzir o Smart da minha esposa. Uma direcção leve e precisa.
Caixa de 6 velocidades, que permite manter uma velocidade de cruzeiro explêndida em auto-estrada.
Que maravilha de automóvel! Parecia que andava de TGV!
A impressão com que tinha ficado nos poucos quilómetros à meses atrás, confirmou-se.
Pena, pena é que seja Renault. Os plásticos do tablier não são “grande espingarda”. A funcionalidade da chapeleira, não está de acordo com as qualidades dinâmicas do veículo.
Quando cheguei a casa após entregar a viatura, tive que voltar a pôr a cadeirinha da minha filha no meu Honda CRV. Se em termos dinâmicos, não há qualquer comparação, em termos de acabamentos (plásticos) também não, mas aqui em favor do meu automóvel.
E quanto a fiabilidade? Teria sempre grande dificuldade em passar um cheque de 10.000 contos, para adquirir este automóvel.
Que pena não ser produzido pela Toyota!
1 comentário:
Foi espectacular. O Renault Espace era excelente mas a vossa companhia também ajudou muito! Obrigado.
Abraços
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