No passado Sábado fiz 17 anos de casado. Mais 7 anos de namoro, significa que já conheço a minha esposa há 24 anos!!!
24 anos é muito tempo; no entanto, parece que a conheci ontem. É uma sensação muito estranha!
Costuma-se dizer que com o tempo a paixão desaparece e o que fica é aquilo a que se chama de amor. De facto, a paixão não tem a mesma intensidade de há 24 anos, mas por incrível que pareça, continuo a senti-la.
Temos temperamentos bem diferentes, mas que se interligam quase na perfeição, conseguindo ser um todo único, bem agregado, sólido.
Gostamos de estar um com o outro.
Não somos as mesmas pessoas de há 24 anos. Não há dúvida que a vivência, a experiência, vai moldando as mentes e estas vão-se transformando. Por vezes tais mudanças podem levar a choques de personalidade e muitas vezes à ruptura da relação. Felizmente tal não é o nosso caso.
Até o aparecimento dos filhos, com o consumo de tempo que tal implica, por vezes reduz o espaço temporal de conversa entre o casal, levando a pouco e pouco a um relacionamento de silêncio, que passa a não ser coisa nenhuma. Mais uma vez, também não foi o nosso caso. Claro que o tempo mútuo se reduziu, mas não abalou o relacionamento.
Considero-me uma pessoa previligiada.
A seguir ao almoço, deixámos a criança com os meus pais e fomos ao Centro Comercial Colombo ver o filme “A casa do lago” e lanchar. Um programinha a 2, que soube muito bem.
O filme está bem feito; é um romance bem agradável de ver e depois o lanchinho, acompanhado por aqueles olhos azuis que eu sempre amei, rematou o dia de forma divinal.
Eu gosto muito da minha mulher!
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