Vamos parar de falar na Alemanha, porque parece facciosismo. Na verdade ainda há pouco tempo tive o previlégio de ir ao Porto com a minha mulher e a minha filha.
Lá encontrei um estar bem diferente do das gentes de Lisboa. Conheci pessoas de uma singeleza e simpatia, que eu pensava já terem desaparecido do planeta Terra, coordenadas Portugal.
De repente, senti-me como que transportado aqui à Alemanha. A Mi e o Carlos são daquelas pessoas com as quais nem sequer é preciso conversar. Estar apenas na presença delas é o bastante para aquietarmos os nossos corações e sentirmo-nos invadidos por aquela sensação de bem estar, que só se consegue sentir junto de meia dúzia de pessoas muito especiais. É como abrir aquela garrafa de vinho com mais de cem anos. Não há pressa na sua deglutição. Primeiro tira-se a rolha e deixa-se o vinho respirar; sentir a sua hora de libertação. Cheira-se a rolha, conversa-se um pouco, saboreia-se o ambiente que nos rodeia. Só por fim se verte no copo o precioso líquido. De início apenas um pequeno gole como se fosse o último e por fim então bebe-se o delicioso néctar.
Fiquei fã de tais gentes do Norte. A família do meu pai é do Porto. Lembro-me dos tempos passados em casa da minha madrinha. Era pequeno na altura, mas o paladar é o mesmo.
A minha esposa quer lá voltar pelo S. João. Não há como dizer não. Absolutamente!
2 comentários:
Agora é que tu nos tramaste!!!
Como é que eu vou desatar este nó que sinto na garganta?
Como é que vou tirar este soriso idiota da cara...assim tipo sorriso derretido com tanto elogio?
Obrigada,de coração,pelas tuas palavras:porque sei que são verdadeiras!
E a empatia que se criou entre nós espero que continue por muitos e bons anos!
Sei que a querida V.não vai levar a mal estas minhas palavras:Gosto muito de ti carago!!! ah ah ah ah
bjokas ":o)
E bibó S.João do Puerto!!!
Ir ao S. João é apenas um pretexto para rever bons amigos... hehehehehe! ;)
E eu lá preciso de pretextos agora??
Enviar um comentário