terça-feira, novembro 01, 2005

Problema gastro-intestinal

Esta semana tenho-me visto um pouco aflito com um problema gastro-intestinal.
A minha filha apanhou a enfermidade na escola, passou-a à minha mulher, e claro, agora chegou a minha vez.
É impressionante, a enorme capacidade do organismo de se defender e de expelir tudo aquilo que não faz parte da sua essência. O corpo humano é de facto uma máquina extraordinária. É um todo organizado, capaz de auto-decidir o que deve permanecer e o que deve repelir do seu meio.
O aperfeiçoamento a que fomos sujeitos levou milhões de anos, desde os seres unicelulares, aos peixes, aos répteis,......., e sabe-se lá se a cadeia não irá continuar para além do que é hoje o ser humano como conhecemos. Nada nos garante que não sejamos mais uma fase de transição no processo de mutação constante do organismo.
Quando vemos doenças como o cancro, que não é mais do que a mutação e multiplicação desorganizada de células, também devemos ver que caso estas não sofressem mutações, significaria a estabilidade por tempo indeterminado da raça humana, tal como a conhecemos. A evolução teria chegado a um fim, e portanto a um estádio de estabilidade, permanência, imutabilidade, antónimo de progresso, desenvolvimento, criatividade, inovação, de que a Natureza é pródiga.
A estagnação é uma palavra vã, onde quer que se aplique.
Não acredito que seja por acaso que a capacidade craniana do Homem esteja a aumentar 1cc em cada 10.000 anos.
Para onde irá a evolução, gostava de saber.
Porque é que existimos, gostava ainda mais de saber.
Qual a justificação para a existência do Mundo como o conhecemos, era a pergunta para a qual mais gostava de ter uma resposta.
Como eu gostaria de poder multiplicar a minha presente capacidade intelectual, para melhor compreender tudo isto!

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