Amar a minha mulher é a coisa mais simples e natural que sei fazer na vida.
É algo para mim tão natural como respirar ou beber água.
A conversa que tivémos hoje sobre a alteração do nosso plano de férias, é aquilo a que eu chamo de uma conversa de antologia.
Fez-me lembrar uma outra que tivémos quando nos passou pela cabeça fazer amor pela primeira vez.
A capacidade de entendimento das situações e a forma como as aborda com a sua inteligência rara é algo que qualquer ser humano só se pode vergar à sua majestosidade.
A minha mulher para além de ser uma mulher lindíssima, possui uma inteligência, uma sensibilidade e uma perspicácia raras que ainda hoje ao final de quase 30 anos de convívio me surpreendem.
Sou aquilo a que se chama um homem abençoado por Deus, por ter conhecido e o previlégio raro de amar semelhante criatura durante todos estes anos.
Às vezes perguntam-me, como posso estar tão perdidamente apaixonado ao final de tantos anos. A resposta é sempre a mesma:
- simplesmente estou, porque é impossível não estar.
Obrigado, Deus!
