segunda-feira, julho 15, 2013

Nem sei se isto é uma reflexão que valha a pena

É difícil descrever a tristeza na minha cara, na da minha mulher ou no focinho dos gatos.
Estávamos todos tão bem no Algarve. Que belos 15 dias!
E atenção, que eu adoro a minha casa, mas desta vez custou-me (-nos) muito regressar.
Talvez hoje não seja o dia mais apropriado para escrever este post.

Este post já tem uns meses, e eu esqueci-me de o publicar. 
Porque não agora?

De regresso a casa

Hoje é um dia muito triste.
Dos cinco, apenas a minha filha está contente por regressar a casa.
As saudades do Algarve são imensas: do alpendre, da piscina, da satisfação dos gatos, ......, da tranquilidade, do silêncio, do relinchar do cavalo do vizinho.
Mal acabámos de transpôr a Ponte Vasco da Gama e entramos na A1, o que é isto????
Automóveis! Montes de automóveis!
As saudades do restaurante do Sr. Zé, em que a ementa não tem preços e onde pagávamos +/-20€ por um almoço para os três. Hoje o "Coelho à Caçador" estava absolutamente divinal.
As saudades do silêncio, da liberdade de estacionar o carro onde me apetece, seja em Monte Gordo, seja em Vila Real de Santo António, seja na praia, seja onde for.
As saudades dos passeios à noite.

Aqui está outro "post" não publicado.

  

domingo, julho 07, 2013

Situações anormais

Estas férias, estão a ficar marcadas por algumas anormalidades.
A saber:

  1. A praça de Vila Real de Santo António está a trabalhar para aí a 50% (e estou a ser simpático). A maioria das bancas de venda estão encerradas, penso que por falta de clientes. Se os houvessem, certamente que haveria mais oferta. Quem já viu aquela praça numa azáfama feroz, com um entrar e sair de mercadorias e pessoas e a vê hoje..... Compreendo que o super-mercado Mercadona em Espanha não será alheio, bem como a enorme diferença de impostos, mas é pena! A crise económica faz o resto do estrago. É muito triste a visão que se tem, quando lá entramos.
  2. Aqui no montinho, raramente passam automóveis. O único ruído que se houve são dos pássaros ou um cavalo a relinchar, não sei bem de onde, mas, certamente de perto. Parece que os automóveis desapareceram! As férias assim são mais tranquilas, mas, não era preciso tanto.
  3. Em Monte Gordo à noite o volume de pessoas é por metade do habitual. Pouca gente nas ruas e muitos letreiros a dizerem "aluga-se".
  4. A maioria dos restaurantes estão às moscas. Aqui no nosso restaurante no montinho, na primeira noite para além de nós havia mais quatro pessoas; ontem estávamos sózinhos.
  5. Os carros na praia estacionam-se mesmo junto à praia; são para aí uma dúzia, se tanto. A praia do Adão e Eva, parece um areal de algum paraíso idílico dos mares do sul. 
Em conversa com um habitante aqui do Monte Francisco, confessou-me que os empregos acabaram, tirando alguns cafés e restaurantes (poucos).
Eu próprio vi em Monte Gordo hotéis fechados.
Em Julho????
As casas que se alugavam à quinzena e posteriormente à semana, agora alugam-se ao dia.

Esta crise está a matar o País!
São urgentes medidas de incentivo ao crescimento, senão dentro de pouco tempo, não restará nada deste lindo Portugal.

Artur ressuscitado

Ao final de uma semana de férias, já me sinto eu.
Após dois meses mantido à base de um frasco de vitaminas, verifiquei que ainda precisei de uma semana de recuperação.
Normalmente dois a três dias eram suficientes.
Ou a idade já não é a mesma, ou este ano que passou forcei demasiado a barra, ou então foram as duas coisas.
Para mim um novo ano começa quando termino as férias; o dia 31 de Dezembro, não me diz nada.
Tenho que alterar algo na minha vida profssional, com carácter de urgência.
É impossível continuar a viver assim.
Caso contrário acabo comigo e não estou nessa disposição.
Os meus objectivos privados mantém-se: aprofundar o Alemão e o Catia V5, bem como cuidar um pouco mais da minha compleição física.
Tenho é que ter mais tacto, na distribuição horária do esforço.